Meninos alegres, corações imberbes.
Meninos alegres, corações imberbes,
Meninos alegres, corações imberbes,
abertos à fruição
dos frutos copiosos das
lavouras amorosas;
seus ares
de despreocupar-se em
manhãs,
espraiar-se com langor
de graça e gracejo;
e os pelos que nascem
distribuídos com toda a
harmonia
num corpo-sinfonia,
doçura epifânica, desenvoltura única
dos gestos chamarizes;
seus jogos,
suas quedas, seus
soerguimentos,
suas corridas rumo ao seu
fraterno ajuntamento
jovial.
Meninos de mãos dadas,
puras sejam suas risadas,
lágrimas mais ricas que
pacíficos oceanos;
atípicos amantes, bravura
infante
no desbravamento do gosto
de seus pares.
Eles passeiam nos parques,
nos bosques,
seus toques concedendo a
entrada
de uma estação mais
verdejante
de renovação-regeneração
das cores vitais
dos sonhos emergentes.
Meninos do futuro, livres
para a concórdia,
melodiosa prosódia vem dos
molhados lábios,
multifários prazeres
jocosos do mundo
concentram-se em seus pênis,
em seus ânus
indiscretos de beleza
silvestre irretocada.
Destes olhares,
as dádivas de uma perene
intenção ensolarada.
Meninas
já estão na delas,
porque não são elas
que fazem as guerras.
que fazem as guerras.
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