Seu
apelido é Mister Azar.
Seu
apelido é Mister Azar.
Hoje eu sei por que:
fomos dar um rolê na Redenção
oh-oh-oh e a confusão começou
oh-oh-oh na multidão
que havia recém voltado
da Festa da Uva
com os litrões e os copinhos
bem diante do seu nariz,
oh-oh-oh e você na
reab,
oh-oh-oh e quem não sabe?
Eles
te chamam Mister Azar.
Eu sei por que chamam,
porque tive que carregar
e arrastar ao longo da Avenida Farrapos
o farrapo humano outra vez.
E o seu sogro PM fazia ronda ali,
e como somos inconfundíveis,
seu bigodinho Salvador Dalí,
oh-oh-oh não tínhamos onde ir
oh-oh-oh e nem sumir.
Seria só um acidente, eu
tentei evitar;
mas há umas coincidências
que ninguém poderia negar.
Oh-oh-oh não foi o pai da mulher
oh-oh-oh que a convenceu a trocar
a vida difícil pela fácil demais.
(“Isso é demais.”)
Pensando nestes momentos
e acontecimentos,
você mesmo concluiu
que o melhor era vazar pro Rio.
Oh-oh-oh mas ainda era Brasil.
(Pê que pariu.)
Seu
apelido é Mister Azar.
Seu
apelido é Mister Azar
e o seu primo carioca
não falou que era uma maloca a recepção,
ou melhor, a receptação
e era justo um dia de “operação”.
Mas você é a lata do Snoop Dogg
em camisa falsificada do Flamengo,
cheio dos tiques e tocs,
oh-oh-oh e lá se foi no caveirão.
No caveirão.
O aloprado nem mesmo se ligou,
o artefato fatal
ou mais ou menos bom de cheiro
oh-oh-oh que comprou há pouco,
o Pinho Sol®.
Oh-oh-oh, oh-oh-oh.
Oh-oh-oh, oh-oh-oh.
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