Porquinhos, é o lobo
em frente ao portão.
É o Johnny, o homem
da escuridão.
Avisos nos troncos,
roncos antigos...
Sofridos, é o anjo
da auréola neon.
É o banjo do redneck,
metálico som.
Correntes fantasmas,
dementes palavras que saem
das goelas, das guelras
de um megalodon,
e os pires que voam
destoam o tom.
Tormentas brancas,
cabos sem esperança.
Metamorfoses de uma alma oca,
barrocas odes fluídas.
Talvez o destino,
ou optada dor.
Joguete de um monstro
espaguete voador.
Camaleônico amor
aos fatos,
mato-me de viver.