A hora está chegando e a cidade se
apressa
a acender seus luzeiros frios,
batizando os fugitivos da realidade,
da fatalidade que nos separou em
nações
circunscritas a cada cômodo de nossos
lares.
Finjo sorver a seiva ardilosa e sou
aceito
no lugar em que você se perde;
luz e sombra se confundem em nosso
olhar,
ao longo das ruas labirínticas de
neon,
na juventude já cansada de sonhar em
vão.
Filhos da noite em obscuro ritual.
Filhos da noite em seu lapso
existencial.
Filhos da noite...
o mundo os esqueceu.
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