Groenlândias,
destino
das tristes colônias.
A
proa quebra a senda,
sonda
a fenda.
São
cortantes
os
ventos em nosso mirante,
e se
é noite ou dia,
só o
corpo é guia.
Geleira
ao mar.
Vento
polar.
Dorsal
ao sul.
Baleia
azul.
Groenlândias.
A
ironia das Islândias.
Suas
encostas verdes,
rochas
quentes.
(Na
distância,
o
sol vai circular
epicentros
de sonhos.)
Groenlândias.
Raios
de ensolarada infância
não
projetavam sombras
assim
longas.
Carregadas,
as
nuvens sobre as temporadas
desfazem-se
em cristais,
plurais,
fractais.
Geleira
ao mar.
Vento
polar.
Dorsal
ao sul.
Baleia
azul.
Groenlândias,
essa inverbalizável ânsia.
Anseio incontornável,
o
ponto inalcançável.
(Na
distância,
o
sol vai circular
suas
Flóridas guardadas.)
Groenlândias,
destino
das tristes colônias.
A
proa quebra a senda,
sonda
a fenda,
lenta marcha.
lenta marcha.
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