O amor entre escombros
não
se deixa sufocar,
nem
se banalizar por coisa pouca,
como
instrumentais virtuose progressivos,
antidepressivos
viciantes
em
frascos brilhantes.
Vou
te descabelar.
Perambulamos
como gatos em telhados,
mesmo
que ainda cercados
de
sadomasoquismo civilizante.
Elefantes,
pra rimar.
Canta
o que te der na telha;
tua
voz emanada
é um
borrão sobre a poluição.
A
magnificência
da
multicolorida emissão.
Mas
onde mesmo quereríamos estar?
Teletransportar-se?
A
baía de Manhattan e a Disneylândia
são
os lugares mais banais do mundo;
só no
rancho fundo da nossa intimidade
encontramos
nosso lar
e
podemos descansar.
Sobre
um oceano de partículas flutuantes,
escolhemos
as profecias
que
devem se realizar.
Mas
já é hora de dormir de novo,
já é
hora de dormir de novo e
juntamos
os pequenos colchões
da
íntima revolução.
Pedaços dos nossos
corações.