quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A beleza de ser quem você é





Emergir do caos primordial (deus de açúcar e sal).
Se alçar da treva ancestral (DEVA OM).
Ah-ah-ah, movimento ascendente (madrigalcosteira).
Ah-ah-ah, motivante pensamento (da beira).

Terra e mar, o fogo e o vendaval (um conluio lunar),
uma revolução sem igual (VITRIOL)
ah-ah-ah, redemoinhando em você (madrugadores);
ah-ah-ah, espiralante êxtase (fulgores).

Você viu um navio atracar
na selva tropical
do fundo do seu quintal.
Você fez multidões entoarem
desdém aos brasões:
a beleza de ser você (a beleza canta alada sobre a estrada).
Ah-ah-ah, beleza selvagem bem vinda (certeza mais linda)!

Pteranodontes cantarão (hierofantes, não),
cachalotes acasalarão (espermatozodiacaldeirão)
junto ao cais dos amores sem estação (memorial xamânico).
Mais pautas aos cantores (nirvanicantorias)!

Vou levar, ao voar,
manuais de como desbravar
os sinais da glória alheia.
Perfumar este ar,
merecer este amanhecer.
A beleza de ser você (a beleza releva que eu jamais fiz um gol).
Ah-ah-ah, beleza selvagem cintila (leveza-godzilla)!

Alimente o sonho definido e preciso
com féculas de realidade.

Você viu um navio atracar
na selva tropical
do fundo do seu quintal.
Você fez multidões entoarem
desdém aos brasões.
A beleza de ser você (a beleza canta alada sobre a estrada).
Ah-ah-ah, beleza selvagem (silvas).

Ah, a beleza de ser você (aperolado som).
Ah, a beleza de ser (as pérolas)...
Ah, a beleza de ser quem você é (aperolado som).
Ah, beleza que jamais finda (a vinda).










Nenhum comentário:

Postar um comentário