Se você me perguntar
por que estou à vontade,
eu respondo:
“sigo a trilha até Xanadu.”
Me acorde ao meio-dia.
(Ou amanhã de manhã...)
Se você me perguntar
por que estou tão disperso,
eu respondo:
“são as brumas de Avalon.”
Me acorde ao meio-dia.
(Ou amanhã de manhã...)
Jornadas ao centro da terra,
mil odisseias espaciais,
vinte mil léguas no fundo desta paz:
a única opção é não voltar atrás
– ao primitivo caldo.
Se você me perguntar
por que estou tão distante,
eu respondo:
“é para poder alcançar você.”
Me acorde ao meio-dia.
(Ou amanhã de manhã...)
Quântico emaranhamento.
Deuses em seu crepúsculo.
Corpusculares entidades de luz.
O alquimista sai do ovo do avestruz
para me encarar.
Me acorde ao meio-dia
de amanhã.
No zênite de Zaratustra,
sem quadrante e sem bússola,
entregue pelos braços de Morfeu.
entregue pelos braços de Morfeu.
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