Tua juventude tão transviada
quanto o peso destas palavras de
dor...
Aquecido o leito de nossa concórdia
com a sucessão de manifestações
instintivas...
As tuas vidas e os meus papéis
esdrúxulos na tentativa de fazer
plateias chorar
para esquecer o pacto político mais
sádico
que ainda transforma em túmulos
os nossos berços macios...
Tua história em velhos instantâneos.
Tuas rosas para sempre em botão
na mais inocente das imagens
guardadas.
O aceno da mão da despedida furtiva
que ainda fazia sorrir
e cantar e dormir.
O conforto voltaria, com toda a
certeza,
sempre na mesma hora de confiança.
Para sempre no mundo diurno
dos ponteiros paralisados,
neste doce lar emoldurado.
Tua rebeldia lacrimeja agora
em meio a cartas e apontamentos.
Distância vazia do pensamento.
(Este agridoce sentimento.)
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