Heróis do cinema marginal,
ensalivados na
boca da noite,
estuprados
pelos anjos sodomitas,
massacrados
pelos velhos biblistas
do ateísmo
clerical...
Luminares do
questionamento,
sem respostas
no tormento,
torturados pelo
vento,
desafiados
pelos tempos
de guerra e paz
terrífica e
fugaz...
Cretinismo das
massas
a sufocar
recém-nascidos,
cinismo da nova
elite
em estratégicos
bramidos.
Passeios
públicos descorados:
alguém morrerá
até as 3 horas.
Os anos gastos
na crença corrosiva
clamam pela
vida viva.
Viva e Sorte
– faca e
corte?
Mútuo desejo
de aniquilação
insatisfeito.
O tombo
perfeito.
A risada
estrepitosa.
Que nada! – é
gargalhada, é claque,
é a ZOMBARIA
UNIVERSAL
sobre o
minúsculo.
Haja alento.
A opção
(única) do pranto prazeroso:
o velho filme
outra vez.
Urbanas
perambulações conceituais.
Passamos, é
isto.
A infância de
um monstro sagrado,
o retrato de
uma sina.
Minha lágrima
é o desafio
a toda pétrea
estrutura.
Choremos
vivos na
fervura.
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