Tulipas de inquietações erógenas
concedes
a teu amo-escravo temporal.
Tormentas
cálidas
desabas
em meus subtrópicos.
Soergues
gentil e solenemente
a sutil
foice que desnivela
minha
plantação sazonal.
Tens um
arco-íris nas libélulas das tuas têmporas,
duas
pepitas de verdade nos escombros do teu manto;
de
acalantos pintaste meu passado
e
decoraste de intrigantes espelhos
meus
corredores mentais.
Só me
resta cantar-te o amor
que
outros já cantaram,
cantando
porém eles inocuamente
o que
pasmo pasmificantemente harmonizo
na
moldura do teu espaço interior.
Sim,
cheguei ao ponto.
Juntos
chegaremos ao cais do alívio.
Ajoelharemos
nas brasas do inexplicável.
Dançaremos
o ritmo antropofágico.
Despidos
brandiremos os bastões analógicos.
Teu
nome em teu tempo.
Tua vida
em minha vida.
A vitória sobre as eras.
A vitória sobre as eras.
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