tremulante
é a visão
ao
redor da qual somos irmanados,
seja
em galpões
ou em
clareiras de aconchego,
um
nicho sem tempo
para
contadores de lendas
alimentadoras
dos
guerreiros da paz.
Fogo de chão –
as chispas em ascensão;
pensamentos que volitam
ou que aqui crepitam.
Fogo de chão –
as chispas em ascensão;
pensamentos que volitam
ou que aqui crepitam.
Enquanto,
no vasto descampado,
as
inumanas lanternas
pairam
sobre as colinas e os prados,
ondulam
os lagos,
tangem
os gados
para
fora do abrigo arbóreo,
deixam
marcas e códigos.
Nossas
vigílias proféticas
vislumbram
as faces dos mundos
oriundos
da mesma fonte.
Eu
observo
a
marcha das estrelas
que
têm um quê de terrenas
quando
olhadas com olhos
de
noite serena
guardada
no País das Lembranças.
Avante,
as tochas
exploram
sendas ignotas,
impelem
proto-humanos
como
a proto-anjos
à
maneira que a Eternidade
sempre
o fez.
As
histórias se recontam
com
novos detalhes,
atualizam-se
contos de fadas.
Bruxuleante
ou altivo
é o
brilho.
Fogo
de chão.
Brumas
vivas sobre os cimos.
Ao
chamado, convergimos
ao
círculo que abrimos,
comunhão
que transluze
o
foco no diverso
do
plano multiverso
que
transmude o verso
em
mais luz.
A
forma sinuosa
sobe
e evolui nas alturas.
Não
somos mais os mesmos.
Porque
tudo em nós se iluminou
– nada
que já não estivesse lá.
Onde
quer que pudéssemos estar,
e a
bel prazer
nos
transformar.
"Eu
não vou deixar apagar
a luz
dos olhos teus."
Eu
sei o que são
as
luzes no céu,
os
sinais nos campos,
os
jorrantes buracos brancos
no
centro do centro
dos olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário