Os
balcões dos casarões
ouviram
um violino desafinar um hino
feito
de pedaços de sentimento esparso,
um
toque estrangeiro num quadro costumeiro.
Cenas
que remanescem tão gentis
na
memória coletiva.
Impressões
que tive ao chegar aqui.
Pelotas
preenche a vista.
Trilhando
um seguro projeto de futuro,
aqui
vieste pousar, sem hesitar ou pesar.
Pois
com tua escolha, evitaste a bolha
que
limita os sonhos em horizontes tristonhos.
Determinado
e sem esmorecer,
te
empenhas em teu projeto.
Respirar
esperanças de haver
novos
ciclos de progresso.
Engenhos
a vapor, velhas novas ao dispor,
outrora
cruzando o azul do oceano.
Hoje,
as engrenagens rolam segundo imagens
surgidas
em tua mente sóbria e sorridente.
São
as visões da felicidade,
o
moderno evangelho.
Minha
menção e homenagem
a
este gozo sério.
Estações
amenizam saudades
do
teu olhar refrigério.
Minha
canção chove à tarde
sobre os campos e os
prédios.
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