Ele passeia entre arcos
de triunfos esquecidos
com olhar de nostalgia
aquecida.
Ele se arma de sorrisos
misteriosos como os corvos
na neblina dos
playgrounds.
Ele para junto à ponte
móvel içada
e por cima dos barcos as
bicicletas
começam a voar.
Ele vai aos cemitérios
mais belos
só para contemplar os
ciprestes
dispararem contra o céu.
Ele sonha com os anjos
que pousam suavemente em
gárgulas
de cristalizadas lágrimas.
Ele cavalga cometas
domados com sussurrados
versos elípticos.
Ele se chama Poeta
e morre completamente só
entre os fogos de artifício.
entre os fogos de artifício.
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