domingo, 11 de maio de 2014

O espinho e a rosa






Me perdoar é menos incorreto
que pedir perdão.
Continua sendo uma fórmula sacramental
para manter a mágoa.
Aceitarei suas ofensas
pondo os meus pés no chão.
O que era brincadeira agora é instituição,
mas nada mal, enquanto alguém brincar.

Prefiro a dor a nada sentir,
girar esta roda a lhe ferir.
Sei de que lado estou: tudo suportarei.
O espinho e a rosa abençoarei.

E lembrarei que o tempo não apaga
a experiência incrustada.
Em tudo que fui e em que serei
havia o prenúncio da sua chegada.
A cada um a responsabilidade
pela mútua ilusão.
A saudade é o combustível que queimo
e hoje sei o valor da lição.

Prefiro a dor a nada sentir,
girar esta roda a lhe ferir.
Sei de que lado estou: tudo suportarei.
O espinho e a rosa abençoarei.

Venha o que vier, eu sei
que é de você mesmo que vem,
e não de mais uma cópia
adocicada e sem alma...

E lembrarei que o tempo não apaga
a experiência incrustada.
Em tudo que fui e em que serei
havia o prenúncio da sua chegada.
A cada um a responsabilidade
pela mútua ilusão.
A saudade é o combustível que queimo
e hoje sei o valor da lição.

Prefiro a dor a nada sentir,
girar esta roda a lhe ferir.
Sei de que lado estou: tudo suportarei.
O espinho e a rosa abençoarei.







Nenhum comentário:

Postar um comentário