Entre tapeçarias e esquadrias,
cristais refratários e baixelas,
fulgura o chamariz magnético
inversor de meus polos e revoluções.
Matizada cintilância, liquefação estática,
portal atráctil de candura atemporal,
na lisura desta superfície
deslizam as indenes falanges –
absorvedoras.
Vaso de delicadeza atordoante,
receptáculo de mistérios infindos,
derramai o indefinível eterno
sobre vosso fascinado guardador.
Faze desta sala um templo giratório,
cristalino coração de palacete
suspenso
em meio a feixes luminosos e
turbilhões,
aquarelantes clarões (……..).
Sinuosa calidez...
Luminosa altivez...
Eis, alvejado, o vosso poeta incerto,
derramando sobre a terra vosso celeste conteúdo!
derramando sobre a terra vosso celeste conteúdo!
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