Poemas
comestíveis
nunca são o que se espera.
Nunca um sabor familiar
e confortador... Devo admiti-lo,
condoído.
Como pílulas vitamínicas
quando se espera a mesa farta;
como a mesa farta
quando o mais urgente é a pílula.
O que está por trás de nossas buscas
e nosso correr em círculos
que, com sorte e empenho,
pode tornar-se espiral.
Talvez uma redentora
espiral pulsional.
O surreal tornando-se o último e definitivo
real.
Repouso brevemente nesta suspensão
em meio à tensão da viagem máxima.
Eu e todos os meus eus.
Meus teus.
Teus eus.
Poemas comestíveis,
nunca são o que se espera.
Nunca um sabor familiar
e confortador... Devo admiti-lo,
condoído.
Como pílulas vitamínicas
quando se espera a mesa farta;
como a mesa farta
quando o mais urgente é a pílula.
O que está por trás de nossas buscas
e nosso correr em círculos
que, com sorte e empenho,
pode tornar-se espiral.
Talvez uma redentora
espiral pulsional.
O surreal tornando-se o último e definitivo
real.
Repouso brevemente nesta suspensão
em meio à tensão da viagem máxima.
Eu e todos os meus eus.
Meus teus.
Teus eus.
Poemas comestíveis,
o delírio necessário
à manutenção da sanidade esperável
de um filho da civilização.
Apenas forneço minhas frutas.
Haja luz!
à manutenção da sanidade esperável
de um filho da civilização.
Apenas forneço minhas frutas.
Haja luz!
(6 da manhã, sábado, 12 de junho de 2021.)
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