Sempre me atrevo a pensar
no que seria de nós,
ou o quê de nós restaria,
se na hora da mais ingênua
euforia
fôssemos flagrados,
então denunciados,
portanto julgados,
logo condenados sem
remissão
por termos conseguido
alcançar aquele ponto
em que inimigos passam a
ser amigos;
de amigos a amantes
e amantes como
denunciantes
do distorcido,
do podre,
do vil,
do servil de cada atitude
cortês
desse partido hipócrita e
birrento
chamado mundo.
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