Socorres tua sombra caída nas calçadas,
combates
o vento como o mais velho inimigo,
sofres
o vazio crônico,
despertas
o sol com árdua dificuldade
a
cada desafiadora manhã.
Decifras
códigos esotéricos,
quebras
as regras que te assombram,
corres
os riscos
de
todos que se autoprocuram
na
distância.
Autoprocuro-me
em ti,
seguindo
teus rastros,
investigando
teus símbolos não filtrados
pelo
medo sustentador.
Sempre
que o agudo alarme
do
âmago da tua alma
me
chamar em ondas etéreas
de
mudo desespero,
juntarei
os pedacinhos da minha imensa teoria
inverificável
e
dar-te-ei um belo e nutritivo bolo
de
ar vivificante.
Verás,
com certeza,
o
sólido resultado.
Suplanta-me,
suplanta-te...
–
cantogemo aos teus sentidos luminosos.
Canto-te
assim como respiro,
aspiro-te
como a toda vital nostalgia.
A
alegria dos buscadores
garantirá nosso sustento.
garantirá nosso sustento.
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