Pequeno Coração, assim o
chamavam,
Aquilo que se foi sem nunca ter
ido.
Um amigo da luz, ao sol
despertava,
Sem saber que o Sol por ele era
atraído.
Por entre os canteiros colore-se
o moço
De acenos das telúricas energias;
Um poema viril lhe desenvolve o
torso
E corpos são música da áurea geometria.
(Os olhos que agora contemplam o retrato
Xilogravado da já antiga primavera,
Mais longe irão na atemporalidade,
Mergulharão na precisão da saudade
Que resume toda experiência das eras
No introjetado palpável substrato.)
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