Marcado um novo encontro, com intento
foragido
Vamos nós, fugitivos das expectativas
nulas,
Entre maquinações do futilismo que
dissimula
Nossas fragilidades, seja em riso, ou
em gemido.
Quebrem-se então as vitrines, janelas
fantasmais
Do cenário restringidor da santa
insanidade;
Encontre-se assim um nicho na
modernidade,
Um lar que não nos lembre um vivedouro
de animais...
Perambulando vagos sob as luzes da
avenida,
Num esforço para saborear a hora
presente,
Qualquer demonstração de afeto é bem
recebida
Neste limbo de dissonância e
distrações dementes,
Palco ao céu aberto onde fugas são
impelidas
Para que, vindo o toque, surja da vida
as sementes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário