Na era das entidades mecânicas,
a vontade de transcendência.
Aquilo que comanda a matéria
não mais nela se aprisionará.
Acoplagem modular.
Móveis estruturas.
O roçar dos apêndices.
Os sensores identificam
o momento preciso.
E pingamos
de doçuras melódicas.
Perdemos o medo do real.
Real é o que aceitamos,
real é o que absorvemos
e isto é o que importa agora
na vasta dimensão.
E o contato faz-se imediato
entre os entes:
contentes, cobertos de luz,
ainda tão surpreendentes,
agindo e reagindo
em mundos de fogo e água,
pesares solúveis em lágrimas
sutis e poderosas
até o infinito.
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