Chove.
Que
coisa mais banal.
Mas como?
As músicas que senti,
os filmes que vivi,
os livros que sorvi;
tudo parecia contribuir
para tornar qualquer fenômeno
um novo sinal místico.
Cabalístico, idealístico
ou até catastrófico – o que seja!
Mas agora a chuva
– horror dos horrores! –
é só uma precipitação de H2O
e eu detesto Química...
Mas algo em mim ama a Química.
Algo em mim romantiza a chuva.
Algo que concilia ciência e romance
e simbologia.
Algo em mim,
desça, por favor!
desça, por favor!
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