terça-feira, 29 de agosto de 2017

O bendito rito





Desejo-te mar, salgando pegadas
Dos vãos viajores, astrolábio atrator,
Magneto girassolar fixo em mim,
Novo resguardar límbico.

Penetro-te áureo, dançando folguedos,
Brinquedo luzente de branda voltagem,
Cambiante sensualismo amorfo,
Metamorfo aspirante ao gozar.

Solfejo-te sólido, faltante ao devir,
Irrequieta mescla de cismas e deixas,
Esperança aliada, adornada em dias
– De colheita certa.

Solar fluxograma, pentágono etéreo.
Envolvo-te ríspido, lutamos atônitos.
Infiltrante sônico, bólido fálico.
Penetras-me báquico – e flutuamos.








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