Pássaros disputam o fruto giratório na copa ornamentada por dizeres
metafóricos de poetas nunca favorecidos ou sequer lembrados pelo editor responsável pela promoção de cada violação
infantil financiada pelos novos e velhos carrascos de esfomeados seres
voadores.
Seres comedores seguem a beber a inutilmente adoçada fórmula alquímica
inversora de propósitos dignificantes de civilizações restauradas em versões
tecnologicamente ajustadas ao novo posicionamento geológico ante o agora bem
calculado eixo galáctico.
Eixos de leitosos torvelinhos se desprendem do recipiente incompleto e
repleto que para eles projetamos, para assim morrermos sorridentes pelo mal
alheio que de tão informe supostamente jamais adornará nem preencherá nossas
cidades arquitetonicamente impassíveis de serem inundadas.
Inundamentos previstos, de tão já-vistos tornaram-se malquistos
inclusive pela décima-quinta parte da população dos seres assim-ditos
pensantes, aqueles que por capricho de suas estruturas pélvicas condicionadas
pelo vício prolongam interminavelmente a representação antilibertária envolta
pela incerta cor da paz dos pássaros.
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