A dor de estar vivo.
A dor de estar morto.
Um limbo de possibilidades perdidas
e um nobre e livre anseio de se
expressar.
Meu estômago ronca.
Opções de canais... vamos lá.
Prodígios da inteligência.
Quase dá vontade de pensar.
Prazeres virtuais.
A mais cara campanha
da inteligência publicitária.
Catuaba, conhaque, ovo de codorna,
amendoim.
Espiritismo, budismo, hinduísmo,
marxismo, hom...
Guaraná cerebral.
Vitamina reforçada e um beijo
cinematográfico.
O que poderia suprir a carência?
Mertiolitos, monolates, chocólitos.
Então está tudo muito claro.
A tela se ilumina mais uma vez
e inicia-se o espetáculo.
Vida, morte... ou apenas luz?
Polegar sobre o controle remoto.
Repouso morfina, lazer estéreo.
Excitamento cocaína – luz colorida.
Controle.
Somos espelhos – me quebre.
– BRAAAINS!!!
– BRAAAINS!!!
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