Minha criança de sonhos,
por que te fizeste ar?
Contemplo a santa obra de tua
aleatoriedade
e medito na poça das lágrimas da
fidelidade.
Presença prenunciada,
ainda na alma
dos acontecimentos nunca sonhados.
Tua vida alva,
mancomunação radiosa aos mundos.
Meu súbito pranto,
cativo acalanto,
fluir de memórias como inspiração
fecunda.
Teus olhos dispersos –
expectativa aérea,
a antimatéria da percepção.
Nossa canção.
Outrora universo,
agora recordação.
Obrigado, coração.
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