Lealdade ao sofrimento valoroso:
fuga
lenta da doméstica virulência.
Expectativa
de soerguimento talentoso:
um
homem à sós com sua mudez.
Leal
espera pelo acontecimento.
A
chuva ambígua colore o despertar.
Desesperadas
soluções solúveis
se
aqui tivéssemos o Especialista.
Mas
temos: o Artista! – onde?
Um
níquel, um doce para quem o encontrar
ileso
após o último delírio químico.
–
Mas não foi o que vocês pediram?
Escreveram
sobre isso,
interpretaram,
viveram
com
todo o sangue de seus corações?
–
Retirem-no daqui.
Expliquem
o motivo.
Deixem-nos
respirar livremente
a
clássica desesperança...
o
verdadeiro e único DOMÍNIO!
“Alegrem-se,
vampiros e vampirizados
pelos
milênios erradicados:
teremos
luzes mais frias
em
nosso saboroso espetáculo.”
E
a chuva súbita cai sobre o teatro,
em
intervalos musicados
de
cinema empoeirado.
A
Lealdade?
Você
se refere àquela que vocês morreram e viveram
tanto
e tanto para provar?
O
tormento que supostamente carregaria um significado
tamanhamente
compensador?
Em
qual mundo,
em
qual divisa ou fronteira entre mundos
reside
a esperança?
Aqui
é o país
onde
todos os caminhos conduzem para baixo,
ó
recém-nascidos filhos das trevas.
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