Depois da longa jornada,
o verbo e o seu fluxo
não são mais desespero hemorrágico.
Estranha calma em curtas doses,
respostas diretas para dramas
complexos.
Nada de aventuras irascíveis,
desventurados personagens de sonho.
A luz não pode mais queimar:
manipulamos seu foco
com as palavras de comando adequadas.
É o que chamam de Verdade.
O pleno funcionamento do corpo
e a sensata modulação dos cenários
como emblemas do sereno dinamismo
daquilo que está além.
O que chamam de Bem.
A calorosa acolhida, a serena
despedida;
tudo sentido e assimilado pelos
sentidos.
A melodia sobre nossos abraços
– sim, por que mais?
A seriedade não mais me contaminará.
A seriedade não mais me contaminará.
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