Nossas carícias
prosseguem esperançosamente
como sustento para as cotidianas batalhas.
Uma espécie de açoite invisível
contra o dorso das teorias inverificáveis
que são o tormento vital
mais verificável sempre à espreita.
As novas enumerações
dos riscos de fazer amor...
Nos rendemos aos caprichos
de nosso ato inverbalizável,
nos equilibramos num fio cortante
entre dois penhascos.
Nossa inocente resposta
igualmente na mesma linguagem:
pseudo-vidas
num pseudo-mundo.
Proliferação das políticas íntimas esquizoides…
Trocentas verdades atrozes implodindo
zilhões de doces mentiras…
E a salvação da carne novamente
esquecida.
Agora o elixir aliviador
solicitado por tamanha carência
estaria escondido em algum dos universos
paralelos
erigidos no mais distante
de nossos interiores esconderijos.
Por quanto tempo luzirá o sol?
Por que não seria o bastante
a aparente falta de complexidade
do enfocado surto trivial de
entretenimentos
por nós mesmos gerado?
Por que os maiores prazeres matam?
Ora, ainda estamos presos
aos limites da química orgânica...
“Nunca temos o bastante”, ouvi você
dizer.
Mas eu espero pela confirmação da
Ciência.
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