(...do mais fiel escudeiro ao seu
supremamente amado cavaleiro.)
Barqueiro insone, no tortuoso eflúvio,
Possas levar-me ao largo das labutas,
Famigeradas noites impolutas
Que negam-nos bênçãos de plenilúnio.
Aduaneiro, nos portos de câmbio
Fizeste a cercania e muralhas,
Para guardar-se, em tempos de batalha,
O régio colosso do Mediterrâneo.
Ó batedor deste tambor fremente,
Queiras golpear a letargia agente
Que nos corrompe com ares de sina
Pelas missões em plagas tartarinas.
Sineiro incógnito, depositário
De milenários contratos e acordos,
Ganhe teu plúmbeo tinir o entorno,
E advenha o ruir dos tratos sectários.
Ó vingador, com teu archote lívido,
Alçaste-te aos doutos e catedráticos;
Mas revoltou-se a alva tez seráfica –
Pudico céu sobre estes beijos límpidos.
Martirizado sob as fontes rubras,
Jamais soubeste de teu seguidor,
Que irá por entre o pó das vias turvas
Perpetuar teu canto e teu amor!
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