Cavoque, cavoque exasperado,
cavoque em desespero agitado
em busca de um passado concreto
que possa exterminar o baque (cósmico).
Quão infame será a descoberta
de que nada restara encoberto
após as chuvas seculares
do desmembramento metafísico?
Suas mãos feridas, na lama,
agarrando indefiníveis miasmas,
improvavelmente capazes de atiçar
a ignição de nossos candelabros
elétricos!
Salmodiando seu inútil hino de
sobrevivência,
louco de dor, possa ainda a carnal
estrutura
figurar a luz sombria que se acenderia
no interior
do seu cérebro reptiliano.
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