marcos de pedra raspam rasgam costas
cortam-se contra, uns contra os outros
caem os ídolos da dor
luzes do prazer detonado
detona-se a pólvora interna
liberando prazeres subterrâneos
intestinais, estomacais
úteros viris de plasma calorífero
pele reentrante de magros efebos
incertos
segurados contra redes entrelaçadas
de cores vivas
puxa pelegos finos
tecidos de conforto pastoril
sobre nós
ali no meio da turba nua detidos
imobilizados
em suor e odor
suando expectativa morna mordaz
mantras entoados pelas flautas da inocência inesperada
e, de repente
tudo é nada perto da sensação
e a sensação que você mais aprecia derrete-se dentro do seu
âmago quente de desejo indecoroso
pele do espírito indeciso passa rente
pelo pelo
pelos pelos
mim esparso, jogado
paredes de cristal morno
emolduram o BEIJO
sem padrão
e um tufão
de cores infravermelhadas
diretamente dentro do seu minimal
paraíso
apertado
de gozo maximizado
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