Despreocupados são os unicórnios
quando não se entrevê
o passageiro da discórdia humana.
Ainda se pede para ficar
e contemplar o que há de instigante
na
paisagem que se desdobra.
São meus mitos vivos,
calando o brado incontinente
dos torturados
por sua própria falsa virtude.
Já é dia e nos vestimos eufóricos,
pois o barco do sol nos aguarda
próximo.
Caudalosos rios nos inocentam
por respeitarmos o langor dos
remansos.
Felicitamo-nos,
agora que juntos colocamos o marco de
pedra
diante da imponente construção que
erigimos,
por sua vez um marco
de afirmação de poder eternal.
Saltamos com a velocidade do
pensamento
para o mundo da consistência
do que foi sonhado,
esquivamos da malevolência
e de seu chamado.
Somos os vínculos entre
os novos e os antigos,
os santos e os boêmios,
os vitoriosos amigos,
as sementes dos gênios.
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