Eroticômio das manhãs reconquistadas.
Libertas, vozes soletrando narrativas
De já passadas vidas, guerras e
escapadas.
Saímos ilesos, por vãos sinalizados,
Esguios ao fado de perder-nos à
borrasca;
Salvamos letras, ilegíveis formas,
dúbias,
De nossos lares já reduzidos a lascas.
Mas, por desígnio, os dias
desfaleceram
Às gargalhadas dos insidiosos bardos:
Já sabíamos da maldição esvaída.
Agruras pardas; mereceram
extermínio
Por nos ter arrancado dos lençóis da
inocência,
A fosca paz de nossa violência dormida.
A fosca paz de nossa violência dormida.
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