Morte de inocentes: espetáculo pelas
pedrarias e escadarias mal erigidas. Roupas de festa rasgadas, reduzidas a
trasgos pululantes, endemoninhados com o cheiro farfalhante do suor dos
palhaços assassinos. Milhares de preces inúteis, absolutamente fúteis diante do
caos. Malogradas carnes, frutos e frutas girando no olho do tornado de sangue
ejaculado pelo olhar deste bebê de colo.
Caldeiras explodem e voam para oeste
os pedaços do alabastro magnetizador santificado pela multidão dos esqueletos que ainda se
julgam vivos o suficiente para adornar de feridas decorativas suas capelas
revoltantemente modernosas.
Surtos! – agitamos os braços, correndo
como comboios desgovernados / limpa-trilhos alucinados, amaldiçoando as almas dos transistores
semi-enferrujados que mal desconfiamos saídos de nossos próprios esfíncteres
indolentes.
Maresia ardente.
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