Devagar... nos deixamos
atrair pelos primeiros raios de sol.
Devagar... empilhamos o
feno nos campos.
Devagar... as
nuvens de sonho se abrem e expõem seu âmago rosa.
Devagar... as tropas
elegem seu novo comandante.
Devagar... as flores se
abrem para o seu amado.
Devagar... soltamos o pó
mágico sobre as peças mortas do museu.
Devagar... sairemos de
nosso refúgio para contemplar a melodia
– assovia o novo sinal dos
tempos,
sinestesicamente acalmado,
anestesiado das dores
agudas
das partidas eternas
e das cidades sem
horizonte.
* Título alternativo: "Graduação vital"
Nenhum comentário:
Postar um comentário